30 de junho de 2017

Episódio de Hoje: O Cabelo Verde

E tudo começou com uma viagem pra NYC, onde pintei meu cabelo de roxo e ele desbotou, ficando com umas mechas esverdeadas. Aí eu decidi “retocar” a cor pra ficar, pelo menos, mais alegre. *ha ha ha*
Então passei um shampoo pra tingir de azul/verde esperando que não fosse pegar MUUUITO, mas que ficasse uma coisa meio “tonalizado”. Quando lavei o cabelo, ele estava com mechas completamente verdes. Muito verde. Super verde.

Caí na gargalhada, tirei algumas fotos e pensei: "Ferrou! Não posso ir trabalhar com esse cabelo."

Nesse momento o Ricardo estava dormindo no sofá e fui pra lá sem falar nada, só sentei e fiquei assistindo série. Em um determinado momento ele acordou, olhou pra mim e soltou um "Nossa! Tá muito verde!" e voltou a dormir. Ha ha ha.
Mandei a foto pra algumas pessoas e os comentários se dividiram entre: “Nossa, tá zuado!”, “Nossa! Ficou lindo!”, “Uau.. vc é louca! Vc vai trabalhar com esse cabelo?”, “Não acredito...” e assim foi... Como eu pintei no sábado à noite, tive o domingo todo para refletir sobre esse assunto e, no final, eu decidi que iria tirar a cor pra ir trabalhar.

Eu trouxe o shampoo que tonaliza e o shampoo que tira a cor (caso alguma coisa desse errado). Então na 2ª de manhã eu entrei no chuveiro com o shampoo para tirar a cor, mas só naquele momento eu parei pra ler as famosas “instruções de uso” e percebi que tinha que aplicar o negócio e deixar agir por uns 20-30 min. *Fiquei uns segundos olhando a caixa, sem reação.* Eu tinha 30min pra tomar banho, me arrumar e chegar ao trabalho, ou seja, ferrou! Respirei fundo e falei pro Ricardo: “Bom, acho que vamos ter que ir trabalhar de cabelo verde mesmo.”
Ele olhou pra minha cara e não precisou falar nada... eu já tinha entendido o recado.

Terminei o banho, coloquei uma roupa social, tirei uma foto pra registrar aquele momento e fui pro trabalho. No elevador olhei meu cabelo e já tomei a decisão de prender parte dele, pq solto estava *muito verde*. Hahaha.

Cheguei ao trabalho com o cabelo meio preso e me perguntaram "Gabi, você escureceu o cabelo?" e eu respondi (já soltando ele todo) "Não. Pintei de verde!". As pessoas da minha área tiveram uma reação de "Você é doida mesmo, né? Mas tá maneiro.", mas o mais legal mesmo foi no dia-a-dia... Afinal, eu não mandei um comunicado geral falando "Prezados, a partir de hoje estou com o cabelo verde.", então as pessoas iam descobrindo e tendo as reações mais engraçadas.

Essa situação me fez parar para refletir sobre os padrões da sociedade e os "grupos" que são criados para definir as pessoas. Pra mim ficou muito claro que as pessoas não esperam que uma "patricinha" tenha cabelos coloridos. Temos alguns padrões e grupos em que nós enquadramos as pessoas e esperamos um determinado comportamento.
"Essa menina é hippie."
"Essa menina é patricinha."
"Esse cara é punk."
"Esse cara é filhinho de papai."

E eu assumo que até eu tive preconceito com o meu novo look, quando pensei que "Não dá pra ir trabalhar com esse cabelo." Mas aí eu não tive escolha e vim trabalhar com ele. E depois eu vi que isso tudo é uma besteira. Me diverti com o meu cabelo verde.

Para quem não viu minhas mechas verdes:






E como eu adoro filosofar sobre as coisas da vida, segue minha análise da situação:

O que aconteceu foi que eu tive um comportamento "não apropriado" ao grupo imaginário ao qual eu pertenço e isso causou estranheza (e julgamento) nas pessoas. As caras que elas fazem olhando o meu scarpin de salto fino e meu cabelo verde são hilárias. Dá pra ler o pensamento de "Isso não tá fazendo sentido." Várias já vieram me perguntar se vai sair, se é temporário...

Todos os dias nós colocamos pessoas em caixinhas, para "facilitar" a nossa interpretação e julgamento sobre elas, mas não paramos para conversar e conhecer, de fato, quem ela é, quais são seus valores, história de vida, etc. Ainda julgamos as pessoas pela aparência, sotaque, manias, etc., mas cada vez mais isso está sendo desconstruído. *luz no fim do túnel* A diversidade é um assunto recorrente nas empresas e escolas, mas será que realmente estamos praticando a diversidade ou apenas "indo com a maré?".

A mudança de mentalidade é demorada, trabalhosa e dolorosa. Tivemos aaaaanos de caminhada para chegar até aqui e não vai ser em meses que vamos mudar, mas precisamos começar de alguma forma, não é mesmo?

Para refletir um pouco mais sobre esse assunto, deixo aqui um vídeo que eu assisti num curso da Perestroika e é, simplesmente, maravilhoso!



Vamos nos conectar mais e rotular menos!

Beijos, fui (com o meu cabelo verde)!


16 de maio de 2017

Férias na África do Sul - Capítulo 1


Em Janeiro/2017 fizemos uma viagem SENSACIONAL pela África do Sul (eu sei, metade do Brasil tá indo pra lá nesses últimos meses) e eu queria compartilhar a nossa experiência. 😃 

Nosso roteiro foi meio estranho em questão de logística, mas foi assim pois conseguimos um pacote promocional que saiu mais em conta e justificou todo o “vai e vem” dentro do país.

Brasil – Joanesburgo – Cidade do Cabo – Hoedspruit (Kruger Park) – Cidade do Cabo – Cruzeiro (Porto Elizabeth + Durban) – Brasil


Em vermelho o “Capítulo 1” da viagem: 2 dias em Joanesburgo e 4 dias na Cidade do Cabo
Em azul o “Capítulo 2”: 3 dias no Kruger Park, 1 ½  dias na Cidade do Cabo e 4 dias de Cruzeiro.

Câmbio (na época que fomos): 4 Rands = 1 Real

Férias na África do Sul – Capítulo 1: Joanesburgo e Cidade do Cabo (Parte 1)

Joanesburgo:

Resumidamente, em Joanesburgo todo turismo acaba sendo sobre Nelson Mandela e o Apartheid. Um banho de história. Você vai conhecer todas as histórias, em várias versões e lugares diferentes.
Ficamos no hotel Garden Court Sandton City, que fica bem na frente do Mandela’s Square (literalmente só atravessar a rua). O hotel é muito bom, com atendimento excelente, quarto confortável e ótima localização.

O aeroporto de Joanesburgo é grande e o Free Shop é bom. Tem bastante variedade de coisas, mas os preços não são os melhores. Logo na saída do avião, antes das esteiras de bagagem, fomos recepcionados por uma escultura de elefante em tamanho real. Era uma propaganda da Amarula e o elefante era todo feito de miçangas. Foi um “Uaaauu” e logo depois percebemos que esses artesanatos de miçanga são típicos de lá, mas um elefante tamanho real foi “surreal”. Rs.

Contratamos transfer do aeroporto para o hotel, então não tivemos que nos preocupar com o transporte, o que nos ajudou bastante. Chegando lá o moço já estava com a plaquinha nos esperando. 😃
Chegamos em Joanesburgo no sábado e por volta de 15h já estávamos no hotel. Tudo lá fecha cedo e final de semana é pior. O Nelson Mandela Square fecha 20h aos sábados, 18h aos domingos e 21h de segunda à sexta, mas os restaurantes ficam abertos até um pouco mais tarde, por volta de 22h todos os dias.


Nelson Mandela Square

Nelson Mandela Square

Demos uma voltinha no shopping e resolvemos sentar no The Big Mouth, que tinha todo tipo de comida, incluindo comida japonesa – depois descobrimos que comida japonesa por lá é bem comum, então quase todos os restaurantes tem opções. Pedimos algumas entradas como queijo com uma geléia diferente, asinha de frango e o tal do “Dim Sum”. É tipo um gyosa no vapor, mas com sabores diferentes. É simplesmente DELICIOSO. Primeiro pedimos 1 porção de camarão com queijo para provar (vem 4 bolinhas e estávamos em 6 pessoas). Gostamos tanto que pedimos mais 2 porções, mais 1 de camarão com queijo e 1 de carne com gengibre.O de camarão com queijo é o melhor disparado! Vale a pena provar!



Sashimi de Salmão e Sushi de Salmão com abacate. Os dois estavam uma delícia.
Dim Sum do The Big Mouth
Saímos do restaurante umas 20h30 e já estava tudo fechado, então fomos embora e ficamos no bar do hotel, tomando uma cerveja quente e jogando papo fora. E sim, praticamente todas as cervejas que tomamos estavam “quentes”. Já tinha até virado a aposta da viagem e todo restaurante que íamos tínhamos que pedir cerveja para ver se vinha gelada ou não. E nunca veio! Tsc Tsc Tsc... Acho que eles seguem o costume europeu de servir cerveja “resfriada” e não gelada.

No dia seguinte (domingo) pela manhã pegamos um UberXL (que leva de 5 a 8 pessoas) e fomos ao Top of Africa, o ponto mais alto da cidade, com um mirante 360º, que dá pra ver a cidade quase toda. Tem umas lunetas para os curiosos. O Top of Africa fica no prédio que tem um shopping nos primeiros andares, bem no centro da cidade de Joanesburgo. O lugar não é dos mais bonitos e estava ainda pior por ser domingo. Estava deserto e com pessoas estranhas circulando nas poucas lojas abertas. Não ficamos rodando pelo shopping, apenas pegamos o elevador e subimos para o mirante. Acho que gastamos em torno de 1h no passeio todo. O ingresso custa $ 15 Rands por pessoa e o guichê fica bem em frente ao elevador, não tem erro.

Nosso UberXL
Vita de cima do Top of Africa
Luneta que nos divertiu procurando os McDonald's

Demos sorte e o nosso Uber ficou pela redondeza nos esperando. Partimos para o Museu do Apartheid. Compramos o ingresso na hora, na bilheteria do local. Estava bem vazio, sem fila nenhuma. O ingresso custou $85 Rands por pessoa. Lá tivemos uma aula de história para ninguém colocar defeito. Já na entrada tem aquela divisão entre “Whites” e “Non Whites”. Após passar por esta entrada tem um corredor com algumas fotos e textos. Depois tem um caminho a céu aberto, com mais fotos e textos. Mais na frente, depois de descer uma escada, é que realmente a história começa. Quando fomos tinha uma exposição do Nelson Mandela (dizem que é sazonal, mas não sei), com o carro dele, muuuuuuitas fotos, textos, vídeos, áudios e alguns objetos pessoais. Se você for ler tudo, tim tim por tim tim, dá pra ficar o dia inteiro por lá. Fizemos uma leitura dinâmica, assistimos aos vídeos e partimos para o museu em si (mesmo assim gastamos quase 1h só nesta exposição). No museu tem mais um milhão de fotos e textos, mas também tem algumas atrações como as “solitárias” em tamanho real para as pessoas entrarem, tem um caminhão blindado que era usado pelos militares e tem um vídeo de 15min com depoimentos e histórias de pessoas que viveram naquela época. Ficamos mais de 1h no museu. Lá dentro não é permitido tirar fotos, então fico devendo essa!

Entrada do Museu do Apartheid
Entrada com segregação entre "Whites" e "Non Whites"
Corredor com fotos e textos
Parede de tijolinhos com espelhos imitando pessoas andando

Não tivemos muito tempo para almoçar, pois tínhamos agendado um tour às 15h, então comemos um negocinho na lanchonete do museu. Não foi bom! Não recomendo!


Depois do museu fomos para o Lebo’s Hostel no Soweto, um bairro que, na época do Apartheid, o governo “construiu” para os “Non Whites” morarem. O bairro é mais afastao e sub-desenvolvido, com ruas de terra, esgoto a céu aberto, muito lixo nas ruas, etc. Apesar do Apartheid ter acabado em 1994, o Soweto ainda é um lugar habitado 99% por negros. O Lebo’s é um hostel que promove tours de bike e de tuk tuk pelo bairro. Os guias são, normalmente, moradores locais. Segundo o nosso guia, os moradores do Soweto gostam muito que turistas façam tour por lá, pois eles querem que o bairro ganhe visibilidade do governo para melhorar o desenvolvimento do local. As pessoas são muito simpáticas, te cumprimentam à cada esquina e as crianças adoram fazer o “hi 5”. 

Entrada do Lebo's Hostel
Estacionamento de bicicletas na frente do hostel
Bandinha tocando umas músicas típicas
Nosso dream team da viagem 💚

Pegamos um tour de tuk tuk que durou 3h e custou $470 Rands por pessoa. Agendamos com antecedência pelo site, para garantir que teríamos um tour para 6 no mesmo horário. Eles tem umas opções com almoço, mas não quisemos arriscar (e depois ficamos aliviados quando vimos a comida que estava sendo servida. Rs.).


Durante o tour pudemos ver várias partes do bairro, sendo algumas bem desenvolvidas e outras bem precárias. O guia para em alguns lugares para contar histórias e explicar coisas. Durante este tour fomos até a casa do Nelson Mandela. Compramos o ingresso por lá mesmo e custa $ 60 Rands por pessoa. É uma casa pequena, de 3 quartos, lotada de quadros, livros, prêmios, troféus, fotos, etc. Fomos recepcionados por uma senhora que contou a história do Nelson Mandela com detalhes. Ao final perguntamos se ela tinha o conhecido pessoalmente, ela respondeu “Ah, muito!”, e continuei “Vocês eram amigos?”, e então ela complementou “Visshhh...” com um sorriso de canto de boca. Nos entreolhamos e demos risada.


Nossa guia

Quarto do Mandela
Quintal da casa do Nelson Mandela
Entrada da casa do Nelson Mandela (obrigada cunhados por servirem de modelos. rs.)


A rua da casa do Nelson Mandela é cheia de barzinhos e lojinhas. Um lugar bem diferente do resto do bairro. Deu vontade de ficar por lá pra curtir o final de tarde, mas tínhamos que voltar para o hostel com o tuk tuk, afinal o nosso Uber iria nos buscar lá não seria uma boa ideia ficar “ao léu” no meio do Soweto. Rs.

O tour acabou no hostel, por volta de 19h e aí participamos de um “ritual” Afrikaner. Sentamos em um meio círculo, colocamos chapéus e colares e ouvimos a moça do hostel contar histórias durante uns 10min. Depois ela pegou um pote redondo que estava no centro da roda e contou que era uma cerveja artesanal, feita pelas mulheres para os homens beberem. Ela disse que a tradição é a mulher beber antes de entregar ao homem, para verificar se está tudo bem com a bebida. Assim ela o fez, bebeu direto no pote, limpou a borda com a mão e passou o pote adiante. Cada um deu um golinho (com exceção do Rica que encheu a boca). MUITO RUIM! A aparência era de leite talhado e aguado e o gosto era de coisas azedas juntas. Não dá nem pra explicar direito. Não satisfeita ela pegou o outro pote, explicou que era um alimento muito consumido pelas crianças e que tinha um gosto mais adocicado. Passou novamente o pote para todos. MUITO RUIM, mas melhor que o primeiro. Eca! Só de lembrar dá um arrepio. Só sei que ficamos o resto do dia rindo da situação, contabilizando quantas bocas já tínham passado por aquele pote e pensando que “não é possível que as pessoas bebam isso e achem bom”. Hahaha... Só sei que essa “cerveja artesanal” virou a piada do resto da viagem. Recomendo a experiência!!! Rs.

Ritual com os potes de bebidas
Adereços bonitos, só que não. rs.
Depois de bebidas tão deliciosas, tivemos que comprar uns refrigerantes, água e cerveja pra lavar o organismo. Hahaha... Nessa hora conhecemos o Stoney, um refrigerante de gengibre. Não é ruim, mas é diferente, com gosto forte de gengibre. Depois percebemos que eles bebem bastante esse refrigerante por lá.



Nosso UberXL estava lá às 19h30 em ponto e, então, voltamos ao hotel para usar o wifi e pesquisar qual restaurante iríamos jantar, afinal era domingo e não sabíamos se estavam todos abertos. Pegamos outro UberXL e fomos jantar no Moyo, um restaurante de comida típica, que já tínhamos lido indicações em vários blogs de viagem. Lá pedimos algumas entradas como carpaccio de carne, lula grelhada, etc. Durante nosso jantar uma moça veio com um potinho branco e perguntou se queríamos “pintar o rosto”. Não sabíamos direito do que se tratava, mas aceitamos. Ela fez umas pinturas simples e típicas da região. Foi divertido!Vale a visita ao restaurante pela experiência como um todo, não apenas pela comida. O preço é um pouco mais alto do que os outros, mas nada comparado ao Rio ou São Paulo. Pagamos algo em torno de R$ 150 o casal, com vinho e sobremesas. Recomendo!


Lula recheada.
Carpaccio de carne
Pintura de rosto
Nossa mesa


Férias na África do Sul – Capítulo 1: Joanesburgo e Cidade do Cabo (Parte 2)

Cidade do Cabo:

No dia seguinte pegamos um vôo às 11h para a Cidade do Cabo, chegando lá perto de 13h. Para a nossa surpresa, o transfer não estava lá e, então, começou a saga. Como já estávamos com chip local, ligamos para a empresa de transfer que informou que o motorista estava à caminho, mas ele nunca chegou. Ligamos de novo e fomos informados que, agora, o motorista estava realmente à caminho. Claro que ele nunca chegou... então 2 horas depois eu liguei lá e dei um xilique com classe. Aí a moça “resolveu” o nosso problema, contratando um serviço de transfer de uma outra empresa que tinha quiosque lá no aeroporto. Pegamos o carro e fomos para o nosso hotel. Chegando lá o motorista veio me cobrar o pagamento da corrida e, então, começou o barraco de novo. * Tsc Tsc Tsc * Resumindo, 40min depois tudo foi resolvido e o hotel pagou o transfer e depois foi reembolsado pela agência de turismo. Tinha sido muito mais fácil pegar um UberXL, mas não teríamos a mesma emoção e história para contar. Além disso, essa confusão toda (e perda de 3h do nosso dia) nos rendeu uma garrafa de vinho no quarto! Uhuull... 😃

Ficamos no hotel Protea Hotel Fire & Ice! by Marriott e gostamos bastante. Os quartos bem decorados, cama maravilhosa, chuveiro com pressão e água quente (sem contar com o creme hidratante mara), ótimo atendimento e áreas comuns do hotel super decoradas e aconchegantes.  Além disso, bem localizado, pois ficava perto da Table Mountain e 10min do V&A Waterfront. Sem contar com o elevador temático de mergulho com o tubarão. 

Elevador do hotel
Corredor dos quartos

Neste dia fomos jantar no V&A Waterfront, que é uma marina com um shopping enorme e vários (muitos mesmo) restaurantes. Um dos principais pontos turísticos e de lazer na Cidade do Cabo. Demos uma volta, tiramos algumas fotos e escolhemos o restaurante Quay4, pois tinha ostra com um preço em conta. Hahaha... Sentamos na parte de dentro, pois a varanda estava impraticável de tanto vento. O começo foi conturbado, pois a garçonete demorou a vir à nossa mesa, mas depois tudo regularizou e a experiência foi boa. A comida estava deliciosa. De entrada pedimos ostras (2x), lulas grelhadas, bolinho empanado de peixe e um pão de alho com queijo delicioso. Estava tudo muito bom. Para prato principal pedimos uma parrillada de frutos do mar (veio lagosta, camarões VG, peixe e lula) e um prato de “peixe do dia”, que vinha grelhado acompanhado de arroz e legumes. Estava tudo uma delícia. As sobremesas deixaram a desejar. Pagamos algo perto de R$ 100 o casal, com cerveja, refrigerantes, toda essa comida e sobremesas.

Na saída ainda estava muito vento e muito frio! Ficamos uns 15min esperando o UberXL chegar e foi torturante, pois o vento estava muito forte e gelado.



O vento forte que atrapalhou tirar as fotos. Rs.
O lugar é realmente lindo, com a roda gigante e Table Mountain ao fundo.
Nossa mesa, com os pães de alho, ostras e bolinhos de peixe. Uma delícia!!!
Lulas à frente e bolinho de peixe empanado atrás. Tudo bem gostoso.
As ostras estavam excepcionais! Pedimos umas 3 porções.
Nosso prato principal: uma "parrillada" de frutos do mar. com lagosta, camarão, lulas, mexilhões e batatas fritas.
Estava uma delícia. 
O frrriiiiooo esperando o Uber chegar
No dia seguinte fomos à Table Mountain às 9h e já estava uma fila enorme. Isso aconteceu pois a atração estava fechada há 3 dias por conta de vento e nuvens, então todos os turistas da cidade aproveitaram aquele dia para visitar o local. Demos muita sorte, pois se a atração estivesse fechada novamente teríamos que replanejar todo o roteiro. Uhuull.. \o/ Esperamos uns 45 minutos na fila, entre comprar ingresso ($ 255 Rands por pessoa) e entrar no “cable car”, que é como eles chamam o “bondinho” que leva até o topo. Tem 2 maneiras de subir, de cable car ou de trilha. Fizemos a sábia escolha de subir de bondinho e tivemos mais certeza ainda depois que vimos a quantidade de degraus da trilha.

O lugar lá em cima lembra o Pão de Açúcar, onde a atração principal é a vista 360º da cidade. Tem duas lanchonetes e algumas lojinhas de souvenirs. Ficamos rodando ali por perto da estação do bondinho quase 1h, vendo a vista, tirando fotos, conhecendo um animalzinho chamado ”dassie” que nunca tínhamos visto antes. É um animal típico da região. Tem muitos deles lá na Table Mountain e eles parecem ser dóceis.


Prazer, Dassie!
Chegamos bem perto dele para tirar umas fotos.
Encontramos uma placa que mostrava 3 trilhas para “conhecer um pouco mais” a Table Mountain. Uma pequena, uma média e uma longa. Escolhemos fazer a longa (apesar de não estarmos preparados para tal, pois estávamos de sapatilha, sem água, sem snacks, etc.), que duraria em média 1h. Até aí, ok.

Acho que nos distraímos no meio da trilha e acabamos errando o “retorno” e o resultado foi que fizemos uma trilha de quase 6 km e 4h de duração (esta não estava na placa, mas muita gente vai preparada para fazer). Sem água, sem tênis, com um sol rachando o coco, mas as paisagens que vimos foram umas ótimas recompensas! Realmente foram lugares paradisíacos, com vistas maravilhosas!!!

Se você olhar a Table Mountain de longe, nós caminhamos praticamente ela inteira, de uma ponta à outra. Rs. Recomendo ir preparado e com tempo para fazer essa trilha enorme. São paisagens lindas.


Nossa pequena trilha... Rs.

Essa era a paisagem da nossa trilha.
Eu e Rica

Eu e o cunha curtindo uma paisagem... que foto linda!
Todos juntos.
Cada cantinho com sua particularidade.
Como tínhamos poucos dias lá, nosso roteiro estava bem cronometrado e apertado. Saímos da Table Mountain (mortos de cansados, sem conseguir andar direito) e fomos para o V&A Waterfront, para pegar o barco e ir para Robben Island às 15h. Compramos os ingressos pela internet e foi ótimo, pois chegarmos lá e estava uma fila grande para comprar ingressos. Como já tínhamos o nosso em mãos, era só esperar o horário certinho do embarque. Enquanto esperávamos na fila compramos cachorro-quente e coca-cola pra todo mundo repor as energias que tínhamos perdido na trilha doida da Table Mountain. Estávamos mortos de fome. Rs.

Embarcamos e era um barco tipo catamarã. Bem largo, com muitas poltronas e espaço para sentar embaixo e em cima. Na parte de cima estava ventando muito e como estávamos cansados, aproveitamos a viagem para tirar uma soneca. Hehehe...



Parte de dentro do barco para Robben Island.
Chegando lá, fomos recebidos com muita organização, já separaram a gente em vários ônbius para fazer um tour pela ilha e, depois, conhecer a prisão onde o Mandela ficou preso durante mais de 20 anos. Cada ônibus tem um guia, que faz paradas estratégicas para contar história sobre coisas da ilha (casas, portos, campos, etc.). O tour é todo em inglês, então, para quem não fala bem a língua é bem massante. Além de tudo, estava MUITO calor no dia e os ônibus não tem ar condicionado, então ficávamos cerca de 10min parados em cada “parada estratégica”, dentro do ônibus, olhando “a coisa” pela janela. Foi bem chato, pra ser sincera. Rs.

No meio deste passeio eles fazem uma parada para ver uma praia com pinguins e tem uma lanchonete. Fomos comprar água e coisas para comer, mas estava LOTADA, sem um monte de produtos, pois todos os ônibus param lá ao mesmo tempo e o lugar é realmente bem pequeno. Praticamente um chalé. Mas eu consegui comprar 3 águas e foi isso que nos salvou para o resto do passeio.

Praia dos Pinguins de Robben Island
Chegando na prisão, fomos recebidos por um ex-prisioneiro, que conta um monte de histórias (quase 40min de histórias) sobre a rotina da prisão, suas tarefas, histórias que se lembra, histórias do Mandela, etc. Esta apresentação também é feita toda em inglês, sem tradução. Então pode ser bem cansativo para quem não fala bem a língua. O sotaque do moço que estava conosco era bem carregado e bem diferente, então eu tive que fazer esforço pra entender tudo. Confesso que dei umas cochiladas no meio, pois estava muuuuito cansada. Rs.

Depois ele nos leva para um tour pelo prédio da prisão, mostrando os pátios, banheiros, cozinha e, finalmente, a cela onde o Mandela ficou preso. As celas são bem pequenas mesmo, como se fossem solitárias, mas com uma janelinha e a porta é de grade. Tudo estava muito bem conservado.

Cela do Mandela
Cela do Mandela
Então, voltamos para o “porto” e pegamos o barco para voltar ao V&A Waterfront. No total, foram 4h30 de passeio. Saímos 15h e voltamos 19h30. Minha opinião: Muito cansativo, algumas horas bem chato, mas é um passeio cultural. Vale a pena pra quem gosta de história, do Mandela, etc. Mas eu não voltaria lá.

Nesta noite nós jantamos lá pelo V&A mesmo, pois estávamos cansados e não iríamos aguentar voltar para o hotel e depois sair para comer. Além disso, a fome estava negra. Rs.

Decidimos por comer as carnes de caça que são famosas por lá. Fomos no restaurante City Grill Steakhouse, que tinha ótimas recomendações no Trip Advisor. Pedimos um prato que vinha um pouco de cada carne (javali, gazela, zebra e jacaré) e também pedimos pratos de filé mignon. As carnes estavam muito boas, apesar de algumas terem um gosto muito diferente, mas o modo em que foram feitas, o ponto e a apresentação estavam ótimos. Os acompanhamentos também muito bons e os garçons eram atenciosos e competentes. Só as sobremesas que ficaram a desejar, mas tudo bem, nosso foco era as carnes de caça. Tarefa cumprida! 😊

Um prato com "mix" de carnes de caça (javali, gazela, zebra, jacaré, vaca e uma linguiça de uma coisa estranha)
Carne de Zebra
Carne de Gazela
Filet Mignon
Depois disso, foi hotel e cama! Sem energia pra nada.

Nosso plano para o dia seguinte era Cabo da Boa Esperança (ou Cabo das Tormentas), seguindo o roteiro: Vinícola Groot Constantia, Boulders Beach (praia dos pinguins) e Cabo da Boa Esperança. Para isso, alugamos um carro, pois queríamos fazer o passeio no nosso tempo, parando onde decidíssemos, sem ouras pessoas junto. Estávamos em 6, mas não consegui alugar um carro “pequeno” com 7 lugares, então pegamos uma mini van, com 10 lugares, com câmbio manual. Como eu era a única que estava com a permissão internacional para digirir, eu seria a motorista do dia! *Atenção que na África do Sul não pode dirigir sem a permissão internacional. É obrigatório.*
E aí começou a diversão... Lá é mão inglesa, então o trânsito é todo invertido e o carro também. As setas são do outro lado, o espelho retrovisor central fica à esquerda do motorista, etc... essas coisas pequenas que “na hora do vamos ver” complicam a vida. Rs. Mas já adianto que deu tudo certo.

Pegamos a estrada logo de manhã cedo, paramos na Groot Constantia (a 19km do nosso hotel - levamos uns 30 min), a vinícola mais antiga da região. Não é a mais famosa, mas, sim, a mais antiga. O local é bem cuidado, muito fofo, com muita árvore e umas construções antigas. Lá dentro tem 3 restaurantes, mas não comemos em nenhum deles. São lindos, em locais bem agradáveis, mesinhas em local externo, super fofo.


Nosso carro
Groot Constantia
Foto de um dos restaurantes da Groot Constantia
Lá tem a opção de pagar a visitação guiada com degustação e sem degustação. Claro que quisemos fazer a degustação ao final, se não, qual é a graça? Rs. Pagamos lá mesmo e foi $ 90 Rands por pessoa. Fizemos a visitação guiada e foi super legal. Como todas as outras visitações, eles mostram todo o processo de plantio, colheita, explicando a sazonalidade do ano, etc. Ao final fomos direcionados ao local para degustação, um “bar” super bonito, com mesas altas, bem agradável. Recebemos uma taça, que é nossa para levar pra casa, e uma lista dos vinhos que estavam disponíveis para degustação. Poderíamos escolher 5 vinhos para degustar. Como eu estava dirigindo, só dei bicadinha nos vinhos pra sentir o gostinho, mas o pessoal que estava comigo se acabou de tomar vinho. Hahahaha.

O que eu achei interessante é que esta vinícola tem uns chocolates para harmonizar com os vinhos. Compramos alguns para trazer pro Brasil e provar com a família e amigos.

Vinho com chocolate para harmonizar 
Local da degustação de vinhos
Fomos embora, pois ainda tínhamos muito chão pela frente. Fizemos um pitstop no Mc Donald’s pra almoçar e seguir viagem.
A estrada é bem linda, mas confesso que fiquei o tempo todo bem tensa com o trânsito invertido. Ela vai pela costa, vendo o mar quase o tempo todo. Bem agradável.



Chegamos então na Boulders Beach – Praia dos Pinguins (a 32km da Groot Constantia). De um lado é uma praia normal, onde as pessoas pegam sol, tomam banho de mar e etc. Praia pequena, mas super agradável e limpa. Então descemos para colocar o pé da areia e, para nossa supresa, já vimos vários pinguins por ali mesmo, num cantinho. Alguns tomando sol, outros na sombra, outros nadando. Meu marido aproveitou o calor para dar um mergulho e disse que a água estava uma delícia.

Chegada em Boulders Beach


O lado da praia em que pode pisar na areia, tomar banho de mar, etc.
Depois fomos caminhando pela passarela e chegamos até “o outro lado”. Aí era, realmente, a entrada da “Praia dos Pinguins”. Compramos o bilhete ali mesmo ($ 70 Rands por pessoa) e entramos. A entrada já é bonita, com uma vista linda para o mar. Tem todo um caminho com uma passarela de madeira até a beira da água. Não é possível passear pela areia, apenas pelas passarelas. Os pinguins estavam mais perto da água. Eram muitos mesmo. De todos os tamanhos. Tiramos bastante fotos, ficamos lá quase 1h apreciando os bichos e rindo com o jeitinho deles andarem. Hehehe...


Vista do caminho para o outro lado da praia
O caminho
Entrada para a Praia dos Pinguins






Tínhamos que seguir viagem, pois já eram 16h40, a praia dos pinguins já estava fechando e nós ainda tínhamos que chegar no Cabo da Boa Esperança de dia. Então colocamos o pé na estrada.

Chegamos no Cabo da Boa Esperança – Cape of Good Hope (a 23km da Boulders Beach) umas 17h20 e ainda estava claro. Ufa! Pagamos a entrada lá na guarita mesmo ($135 Rands por pessoa) e seguimos dirigindo mais vários quilômetros até chegar na ponta do continente. Durante o trajeto dentro do parque vimos vários babuínos no meio da estrada. Então paramos o carro e ficamos os observando por algum tempo. Eles realmente chegam super perto do carro e é indicado deixar as janelas fechadas, pois eles atacam para roubar comida, celular, máquinas e etc. Teve um que até subiu no teto de um outro carro que também estava parado observando.

Lá no Cabo não tem muito o que fazer. Apenas uma placa para tirar umas fotos e um farol que é um mirante. Eu não subi até o farol, mas meu marido foi e disse que a vista é linda. Que é possível ver com clareza a ponta do continente.


Entrada do Table Mountain National Park - onde fica o Cabo da Boa Esperança
Babuínos na estrada
Babuíno em cima do carro
Placa do Cabo da Boa Esperança
Morro ao lado da placa do Cabo da Boa Esperança
Vista do Cabo da Boa Esperança de cima do farol
Panorâmica de cima do farol
Fomos embora quase 20h (hora que fecha o parque) e pegamos a estrada direto para o aeroporto da Cidade do Cabo, que era onde estava programado para devolver o carro.

Cuidado com o GPS na volta para a Cidade do Cabo, pois ele nos jogou para passar por dentro de uma favela, às 22h. Além disso, tivemos uma pequena briga com o pessoal da locadora, pois o carro estava com uns arranhões e trincados no vidro, mas a moça do “check-in” tinha esquecido de marcar no papel. Inclusive, ela tinha colocado no papel que eu havia alugado um Sandero e não um (praticamente) caminhão. Rs. Ficamos discutindo lá durante um tempo até que o cara me perguntou “A senhora tem certeza que você não trocou de carro no meio do dia?”. Hahahaha... Pera, como alguém troca de carro no meio do dia e ESQUECE DISSO? Foi a gota d’água pra eu perder a paciência e conseguir, finalmente, resolver as coisas.

Já tinha lido sobre a “malandragem do Sul Africano” pra cima do gringos, mas até esse momento eu não tinha sofrido com nada disso. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia... sofri com a locadora de carros. Ficou claro que eles queriam que eu pagasse um monte de coisas que eu não tinha que pagar.

Depois da novela mexicana “La Devolución del Coche”, pedimos um Uber e finalmente chegamos ao hotel. Já estava tudo fechado, então tivemos que jantar por lá mesmo. Pedimos um hambúrguer que estava bem ruim e, no final, nos alimentamos de batata frita. Rs.

No dia seguinte estávamos agendados para o “mergulho com o tubarão branco”, com a Great White Shark Tours, pois era a única empresa que devolvia o dinheiro se você não visse tubarão. A van chegou para nos buscar 5h da manhã, passamos em mais 2 hotéis e depois fomos direto ao local do mergulho. Chegamos lá, era uma casinha fofa, na beira da marina e tinha um café da manhã super gostoso. Eles passaram um vídeo com instruções de como se comportar no barco e dentro da gaiola. Tivemos que assinar um documento nos responsabilizando pelo mergulho e aceitando que se a gente sofresse alguma lesão (ou morte) pelo tubarão, a responsabilidade era 100% nossa. Ha Ha Ha... Nessa hora eu repensei a decisão, mas a adrenalina foi maior que eu. 😊

Entramos no barco e lá fomos nós para alto mar. Éramos umas 30 pessoas, o barco tinha lugar para sentar na parte de cima e embaixo. Ficamos na parte de cima pois queríamos ver a paisagem. Rs. Estava bem frio e eles deram uns casacos bem pesados e impermeáveis. Foram uns 20min de navegação até chegar ao local que seria o mergulho. Então os caras jogaram a gaiola no mar, ajeitaram as cordas, bóias, etc., e começaram a jogar “isca” para o tubarão – uns líquidos vermelhos, com cheiro de sei lá o que. Eles disseram que poderia demorar um pouco para os tubarões chegarem e que iríamos esperar até 1h, se não, voltaríamos à marina. Ficamos uns 20min esperando e o primeiro bichão já deu o ar da graça. Foi muita adrenalina, ver aquele bicho enorme, nadando sorrateiramente e tentando morder a isca. Ficamos eufóricos, tirando foto e etc.

Nesse momento os caras começaram a organizar os grupos de 8 para entrar na gaiola. Eles dão uma roupa de neoprane bem grossa (com meia e toca) e máscaras. O primeiro grupo entrou na gaiola e a adrenalina subiu mais ainda. Ficamos assitindo aqueles bichos enormes tentando “atacar” a isca que eles colocavam na água, algumas vezes até batiam na gaiola. Realmente, cena de filme. Alguns tubarões estavam com cicatrizes por todo o rosto e os caras disseram que é por que eles brigam entre si, com outros animais, por focas e etc.

Do nosso grupo de 6, apenas 3 desceram na gaiola. Dos outros 3, a minha cunhada estava empolgada tirando fotos e os outros 2 estavam passando mal, muito enjoados. Tomaram remédio, seguiram todas as instruções, mas ficaram muito mal de enjôo. Deu até pena, pois passamos quase 4h no passeio e eles passaram o tempo inteiro lutando para sobreviver. Ficaram até verdes.

Enfim chegou a hora de nós descermos (eu, meu marido e o tio do meu marido). Vestimos as roupas – já com a adrenalina saindo pelo ouvido – e ficamos esperando ansiosos pelo chamado. A água era MUITO gelada (muito + muito + muito gelada – acho que estava 15°C e o cara disse que estava mais quente do que o dia anterior), então fomos descendo e se constraindo todo, de medo e de frio. Rs. A gaiola é comprida e fina, então ficam 8 pessoas, uma do lado da outra, mas bem pertinho mesmo, praticamente encostando o ombro. A regra é: Ficamos com a cabeça pra fora, quando o cara gritar, nós abaixamos e olhamos para o lado que ele indicar. Vimos os bichões passando bem pertinho da gaiola, com aquela bocona aberta atrás da comida. #medo #adrenalina Foi demais!!! 💗 Eu desci com a GoPro amarrada no peito, então pude pegar umas imagens bem legais, apesar do mar estar um pouco turvo.

Nós no barco indo para o local do mergulho
A primeira aparição do bicho

Colocando a roupa e a adrenalina tomando conta

Eu e o Rica
E lá vamos nós! 
Nós 3 dentro da gaiola (Pitcho, Rica e Eu)

Eis o astro do dia!
Nessa vez ele bateu na gaiola.
Uma olhadinha para a foto!



Depois que voltamos para a marina eles serviram almoço e eram 2 tipos de massa. Estava quentinho e gostoso. Depois disso, entramos na van e tiramos um cochilo maravilhoso até o nosso hotel.

Chegando ao hotel tomamos banho, trocamos de roupa e fomos para a Camps Bay Beach para ver o pôr do sol e jantar. A praia é linda, mas bem parecida com as praias do Brasil. Um calçadão com bares, lojas, lanchonetes, restaurantes e a praia com areia clara e mar verde. A água estava muito gelada também, então só ficamos passeando pelo calçadão e vimos o pôr do sol na areia. Foi lindo!






Camps Bay
As lojinhas e restaurantes de Camps Bay
Sentamos no Umi para jantar. Este é um restaurante japonês, com um preço acima dos outros que já tínhamos ido na África do Sul, mas resolvemos ficar e provar as coisas. Pedimos uns rolls diferentes dos que estamos acostumados no Brasil e todos eles estavam deliciosos. Os drinks estavam muito bons também, mas as cervejas estavam quentes, pra variar. Pegamos nenhuma cerveja na África do Sul que estivesse “estupidamente geladas”, todas elas estavam “frias”. Rs.

As comidas estavam todas maravilhosas, atendimento muito bom e uma vista linda. É um restaurante mais caro do que os outros que fomos, mas, mesmo assim, gastamos perto de R$ 220 por casal. Comendo bastante e bebendo à vontade.


Vista da nossa mesa no restaurante Umi


Nós quatro com a vista linda do restaurante - Umi
Depois de comer muito, ainda fomos na sorveteria Gelato Mania, para matar as lombrigas do doce. Rs. Os sorvetes estavam muito bons!

Voltamos para o hotel para descansar, pois no dia seguinte já iríamos para Hoedspruit, aeroporto dentro do Kruger Park, para os nossos 3 dias de safari.


Esta parte vou contar no Capítulo 2 da viagem! 😊



Resumindo nossa programação de Joanesburgo e Cidade do Cabo:

Joanesburgo

Dia 1: 

  • Nelson Mandela Square
  • Jantar no The Big Mouth
Dia 2:
  • Top of Africa
  • Museu do Apartheid
  • Lebo's Hostel (passeio pelo Soweto)
  • Casa do Nelson Mandela
  • Jantar no Moyo
Cidade do Cabo

Dia 1:
  • Passeio no V&A Waterfront
  • Jantar no QUAY4, no V&A Waterfront
Dia 2:
  • Table Mountain
  • Robben Island
  • Jantar no City Grill, no V&A Waterfront
Dia 3:
  • Vinícola Groot Constantia
  • Boulders Beach (Praia dos Pinguins)
  • Cabo da Boa Esperança
  • Jantar no hotel
Dia 4:
  • Nado com o Tubarão
  • Passeio na Camps Bay Bech
  • Jantar no Umi, na Camps Bay Beach